Evento antecede a realização da reunião da Cúpula do G20 nos próximos dias, e segue até sábado, 16, com destaque na cultura e economia dos povos indígenas, no RJ, capital.
A Organização Indígena Instituto Kaingáng, Inka, é uma das instituições convidadas no Brasil a expor na Feira Indígena do G20 Social, viabilizada pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI), uma vitrine importante que reúne artesãos e produtores indígenas de todas as regiões do país.
Segundo o MPI, 30 expositores integram o evento representando seus povos e a beleza dos produtos de arte indígena como telas em tecelagem, cestarias, biojoias, óleos naturais, artefatos de música, e outros. O MPI também organiza o pavilhão Futuro Ancestral e debates acerca da contribuição indígena para a agenda climática.
De acordo com os expositores do Inka no evento, o artesão Kaingang e membro do Inka, Arian Kãgfér, e a agente cultural Kaingang Mari Teresinha Franco, a Feira é uma excelente oportunidade para tornar conhecida a cultura Kaingang. “Pra muita gente não existe indígena no Sul e pelos artesanatos, livros e outras peças a gente consegue contar um pouco da nossa história e mostrar que o Kaingang existe”, disse ele.
O Inka tem investido nas últimas duas décadas no aprimoramento da arte Kaingang por meio da pesquisa e registro do patrimônio cultural Kaingang com base na valorização do conhecimento transmitido pelos velhos/anciãos Kaingang, compartilhando esta experiência através de formações nesta área, voltadas especialmente para professores indígenas que atuam nas escolas das comunidades do RS, SC, PR e SP, onde o povo Kaingang habita.
Atualmente, o Instituto Kaingáng conta com sua marca registrada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
A Feira do G20 Social, que abriu ao público nesta quinta, 14, segue no Boulevard Olímpico em frente ao painel Etnias no centro do Rio de Janeiro até sábado, 16.