A iniciativa “Ẽg Kanhkã Ag Mré Vẽnh Kanhrãn: Aprendendo com os parentes” foi aprovada com a bolsa cultural de Artes Visuais Marcantonio Vilaça, destinada exclusivamente à realização de projetos de circuitos artísticos. Confira.
Em seu Programa de Difusão Nacional, a Bolsa Funarte de Artes Visuais Marcantonio Vilaça da Funarte Rede das Artes 2023 é um dos mecanismos de fomento para a Política Nacional das Artes e selecionou a Organização Indígena Instituto Kaingáng – Inka nesta edição, que teve resultado oficial divulgado no final de maio, 24.
De acordo com a Funarte, com o objetivo de “valorizar políticas bem sucedidas na história da Funarte e que permanecem vivas na memória coletiva das artes brasileiras”, foram atribuídos aos editais os nomes de Bolsa Funarte de Circo Carequinha, Bolsa Funarte de Dança Klauss Vianna, Bolsa Funarte de Artes Visuais Marcantonio Vilaça, Bolsa Funarte de Teatro Myriam Muniz e Bolsa Funarte de Música Pixinguinha, uma homenagem aos artistas e personalidades de diferentes épocas no Brasil e reconhecidos por seus talentos e dedicação às artes.
O projeto aprovado pelo Instituto Kaingáng engloba um trabalho de seis meses e fomentará o registro, criação, formação, preservação de acervo e memória, troca de experiências e difusão, além de valorização da rede produtiva em sua dimensão econômica, relacionada à arte dos Grafismos ou Marcas Tradicionais Kaingáng a partir de Curto Circuito junto às Comunidades Kaingáng de São Paulo na Terra Indígena Icatu (Município de Braúna) e Terra Indígena Vanuíre (Municípios de Tupã e Arco-Íris).